Quando falamos de aplicação de preenchedores é normal que surjam algumas dúvidas, principalmente se a pessoa nunca fez um procedimento estético injetável. Geralmente, a maior parte das dúvidas é a respeito dos resultados que podem ser obtidos e sobre a segurança e a dor da aplicação. Mas vamos facilitar a vida de quem quer realizar esse procedimento e desmistificar alguns pontos.
O tratamento com preenchedores à base de ácido hialurônico é um procedimento recorrente há alguns anos e já possui a segurança estabelecida, pois essa substância é produzida pelo organismo humano, o que acaba diminuindo bastante a chance de haver reação ao produto pelo corpo.
O ácido hialurônico é muito importante para o nosso corpo, pois possui propriedades hidratantes e estimulantes que, além de ajudar a preencher sulcos e linhas na pele, também mantém a pele lisa, elástica e bem hidratada por mais tempo. Contudo, conforme ficamos mais velhos, a concentração dessa substância diminui exponencialmente, o que resulta no envelhecimento da pele.
A aplicação do ácido hialurônico é feita na pele com o auxílio de uma agulha ou cânula e para que haja maior conforto ao paciente é utilizado anestésico tópico ou injetável antes da aplicação. O procedimento é rápido e minimamente invasivo, permitindo assim que a pessoa possa retornar normalmente às atividades pouco tempo depois da aplicação.
Por se tratar de um produto que utiliza uma substância que já existe no nosso organismo, o preenchimento não dura para sempre, pois o corpo absorve o ácido hialurônico com o passar do tempo. Sua duração varia de acordo com a região que recebeu o tratamento e com o metabolismo de cada pessoa, mas, de um modo geral, pode levar de seis meses a dois anos para que os efeitos do preenchimento não sejam mais visíveis. Entretanto, podem ser feitas novas aplicações para que os resultados sejam mantidos.
Não existe uma idade certa para se iniciar o tratamento com os preenchedores e, por ser biocompatível com o corpo, não há grandes riscos de surgirem efeitos colaterais. Porém, o uso dessa substância deve ser evitado por pessoas que apresentem inflamação no local em que seria a aplicação, mulheres grávidas ou em fase de amamentação.
Ago.2020 BR/RES/0807/0820